segunda-feira, 9 de maio de 2011

Repassando....

                        Workshop do Projeto "Autonomia Artística"

 Caros Amigos,
 
         Estamos iniciando mais uma etapa do Projeto "Autonomia Artística  o ator criador e executor do próprio trabalho", contemplado pela Bolsa FUNARTE de Residências em Artes Cênicas 2010, através do Ministério da Cultura.
         Depois do estudo na London International School of Performing Arts (Escola Internacional de Artes Performáticas de Londres) durante 5 meses, estamos de volta ao Brasil para completar as etapas do Projeto.
         A próxima etapa é o Workshop gratuito, para 40 atores, (sendo 15 vagas para alunos da UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).
 
        Para se inscrever, basta enviar carta de intenção e currículo resumido para o e-mail: https://mail.google.com/mail/h/lowddlyvcntk/?v=b&cs=wh&to=autonomiaartistica@gmail.com, dizendo inclusive em qual dos dois horários gostaria de participar.
 
As informações detalhadas seguem abaixo no anexo do cartaz.
 
 
Vejam, divulguem, participem!!
 
 
Qualquer dúvida, entrem em contato:
Tels: (21) 9229-4514 ou (21) 9372-9997
 
Esperamos vocês!
 
                 Grande abraço,
 
 
                                          Matheus Lima e Helena Marques
                                             Projeto "Autonomia Artística"
                                             http://www.autonomiaartistica.com/

O oxi e o crack



Enquanto insistirmos em concentrar os esforços na "guerra contra as drogas", sem nos preocuparmos em reduzir o número de usuários que formam o mercado consumidor, iremos ao sabor da droga da moda, cada vez mais barata, compulsiva e destruidora.Caro leitor, é preciso ter curso de pós-graduação em drogas ilícitas para prever o que acontecerá?
Agora, no auge da epidemia de crack, surge o oxi, preparação mais bruta ainda, resultado do tratamento da pasta de cocaína com querosene, cal e líquidos oxidantes, mais baratos do que o bicarbonato e o amoníaco usados na química do crack. Na cracolândia a pedra é vendida a R$ 2; a de crack custa R$ 10.
Nessa época, tive a esperança de que desaparecesse também das ruas, em analogia ao que acontecera com a cocaína injetável. Logo percebi a ingenuidade: é a droga que mais lucro dá ao traficante.
Quando uma das facções de prisioneiros assumiu a supremacia nas cadeias de São Paulo, seus líderes concluíram que o crack colocava o usuário num estado de insolvência financeira que prejudicava os interesses da organização. Como consequência, aconteceu o que eu jamais poderia imaginar, o crack foi banido das cadeias paulistas.
A ausência completa de campanhas de esclarecimento nas escolas e nos meios de comunicação de massa, de estratégias de prevenção ao uso e de programas de saúde destinados a recuperar os usuários, permitiram que o crack se espalhasse feito praga e chegasse às cidades pequenas do país inteiro.Não havia motivo para comemoração, no entanto. A cocaína injetável foi imediatamente substituída pelo crack, preparação mais impura, mais barata e de uso compulsivo, que eliminava a necessidade da aplicação intravenosa.
As mortes por Aids, a aparência física dos que chegavam ao estágio final de evolução e as campanhas educativas contra o uso de droga na veia acabaram com as injeções de cocaína no presídio, tendência que se espalharia pelas ruas da cidade.Os resultados mostraram que 17,3% dos presos eram HIV-positivos, quase todos infectados por seringas e agulhas. Estudo realizado mais tarde com as mesmas amostras revelou que 60% delas eram positivas para o vírus da hepatite C.
Nesse ano, colhemos 1.492 amostras de sangue entre os que estavam inscritos no programa de visitas íntimas, com o objetivo de mostrar às autoridades do sistema prisional que era um absurdo a sociedade abrir as portas da cadeia para mais de mil parceiras sexuais daqueles homens, sem lhes oferecer qualquer tipo de informação nem lhes garantir acesso ao preservativo.Quando cheguei ao Carandiru, em 1989, cansei de atender presos com as veias dos braços em petição de miséria, resultado das sucessivas picadas para injetar a droga nas condições mais precárias de assepsia que alguém possa imaginar.O acúmulo desses casos deixou claro que havia uma epidemia de cocaína injetável que se disseminava em silêncio na periferia das cidades grandes.Os primeiros casos da doença no Brasil foram diagnosticados a partir de 1982, exclusivamente entre homens homossexuais. Em seguida, começaram a surgir homens e mulheres heterossexuais dos bairros mais pobres, que haviam contraído o vírus ao compartilhar seringas e agulhas para injetar cocaína.
A epidemia de Aids se encarregou de escancarar uma realidade menos fantasiosa.Tradicionalmente mais cara do que a maconha, a cocaína foi considerada exclusiva dos mais abastados até o fim dos anos 1970. Na imaginação popular, o pó era consumido em reuniões, nos passeios de iate e nas festas em que os milionários faziam troca de casais.
Na esteira do movimento hippie e da contracultura, a maconha se tornaria a droga preferida pela juventude, a partir da década de 1960. Os primeiros a aderir foram os universitários e os intelectuais, depois vieram os mais jovens e os iletrados, num processo insidioso e persistente que disseminou o uso em todas as camadas sociais.Nos anos 1950, a classe média chamava a maconha de "droga de engraxate", com desprezo. Fumavam maconha apenas os marginais e a malandragem de rua; a burguesia endinheirada, jamais.DROGA ILÍCITA é como a moda: passa uma, vem outra.
DRAUZIO VARELLA

Avenida Gladstone será entregue nesta quinta-feira

(09.05.11) – Nesta quinta-feira (12), às 9 horas, os moradores de Araruama receberão uma das mais importantes obras do governo André Mônica através de convênio com o Governo do Estado: a Avenida Gladstone José de Oliveira, a maior via pública da cidade, com cerca de 5 km de extensão. Ao todo foram investidos cerca de R$ 10 milhões na obra de duplicação, asfaltamento, acostamento, meio fio, calçadão com ciclovia, recuo para os novos pontos de ônibus e nova iluminação, além de drenagem, onde foram investidos, praticamente, 60% do orçamento.
A avenida, que corta vários bairros de Araruama, nasce no trevo da RJ-124 (Via Lagos), e passa pelos bairros de Itatiquara, Três Vendas, Japão, Jardim São Paulo, Boa Perna, parte do Parque Mataruna e Praça da Bandeira, terminando, praticamente, na RJ-106.
- O projeto contempla não só a Avenida Gladstone, mas também a drenagem das águas pluviais nas ruas e avenidas transversais. Isso se fez necessário porque tínhamos tinham muitos pontos antigos de alagamento, tanto ao longo da avenida, quanto nas proximidades. Além disso, com a duplicação e melhoria de toda a infra-estrutura da Avenida, moradores terão acesso facilitado a diversos outros bairros da cidade, sem contar que ela ajudará a desafogar o trânsito em outros pontos de Araruama – comentou o prefeito de Araruama, convidando toda a população para a inauguração.
A solenidade de inauguração será no bairro Boa Perna. Além do prefeito André Mônica, também estarão presentes o governador Sérgio Cabral; o vice-governador Luiz Fernando Pezão; o deputado estadual e presidente da Alerj, Paulo Melo; o secretário de Estado Chefe da Casa Civil, Regis Fichtner; o presidente do Detran/RJ, Fernando Avelino e o presidente do DER, Henrique Ribeiro, que participarão, em seguida, da inauguração do novo Posto de Vistoria do Detran de Araruama, na Avenida Getúlio Vargas, próximo à UPA.

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aires Bessa é Assassinado em Tamoios

O Vereador Aires (PSBD) de Cabo Frio, foi assassinado ontem no Segundo Distrito de Tamoios com um tiro enquanto jantava em um restaurante após participar de reuniões políticas no distrito do munícipio fluminense. Testemunhas afirmam que um motoqueiro aproximou-se da mesa onde estavam o Vereador e seu segurança e começou a efetuar diversos disparos. Dentre os disparos, segundo informações da Polícia Militar, nove atingiram o segurança de Aires e um dos disparos alcançou de forma fulminante o vereador que exercia o seu sétimo mandato na Câmara Municipal.


Com grande repercussão nos veículos de comunicação de toda a região incluindo nas páginas on line dos grandes jornais de todo o Estado, o crime provocou grande comoção e perplexidade na população cabofriense.


O MOTIVO ainda é desconhecido, embora hajam especulações à respeito do envolvimento do segurança do vereador com o esquema de transporte ilegal de Tamoios.


O corpo do vereador está sendo velado no Ginásio Poliesportivo Araci Machado e será encaminhado hoje às 15horas para a sede da Câmara Municipal de Vereadores para uma sessão de corpo presente e logo após, sepultado no Cemitério Santa Isabel no Portinho em Cabo Frio.



Veja a seguir a matéria que saiu hoje sobre o crime no Jornal O GLOBO:

reador e assessor são executados em pizzaria de Cabo Frio

Plantão | Publicada em 03/05/2011 às 23h34mPaulo Roberto AraújoRIO - O vereador Aires Bessa (PSDB), de 71 anos, e seu assessor, identificado apenas como Luciano, foram executados agora há pouco numa pizzaria de Unamar, distrito de Cabo Frio. Eles tinham acabado de jantar quando dois homens, que usavam motocicletas, entraram no bar e dispararam mais de cinco tiros. Os dois morreram no local.Desde 1982 na vida pública, Aires Bessa exerceu cinco mandatos na Câmara Municipal e sempre era um dos vereadores mais votados da cidade. Aposentado da Companhia Álcalis, dedicava-se integralmente à política. Estava no sétimo mandato consecutivo na Câmara Municipal de Cabo Frio. Bessa tinha, em Unamar, um grande loteamento próximo a Barra de São João, distante do Centro de Cabo Frio, uma das suas principais bases eleitorais. O prefeito de Cabo Frio, Maquinho Mendes, que é o presidente do PSDB na cidade, e o presidente da Câmara Municipal, Silas Bento, estão seguindo para o local do crime. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/03/vereador-assessor-sao-executados-em-pizzaria-de-cabo-frio-924380527.asp#ixzz1LLeobIhC

 Fica de nossa parte, o sentimento de solidariedade à família desse político que escreveu seu nome na história de nossa cidade.